Minas Gerais investiga 180 casos de reinfecção por Covid-19

  • 27/07/2021
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Minas Gerais investiga 180 casos de reinfecção por Covid-19

O número é pequeno, diante dos quase 2 milhões de casos confirmados no Estado, mas ainda preocupa os especialistas.

Minas Gerais investiga 180 casos de reinfecção por Covid-19. Pelos dados do governo, até o momento, apenas um caso foi confirmado no estado, um número baixo comparado aos quase 2 milhões de casos confirmados em Minas.

De acordo com o Boletim Epidemiológico Semanal, é considerado caso de reinfecção aquele em que o indivíduo possui “dois resultados positivos de RT-PCR em tempo real para o vírus SARS-CoV-2, com intervalo igual ou superior a 60 dias”. Os casos em investigação ainda dependem de exame de sequenciamento genético para serem confirmados ou descartados.

De acordo com a infectologista da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Daniela Caldas Teixeira, a complexidade da confirmação dos casos está na extração do material genético viral da amostra do paciente. Posteriormente, ele é comparado com um banco que contém as sequências genéticas das diferentes cepas da Covid-19.

Ela também destaca que houve notificações por meio de outros exames além do método RT-PCR — que analisa amostra nasal para identificar a infecção enquanto ela está ocorrendo. No entanto, explica que as amostras obtidas por outros métodos não são utilizáveis.

“Dessas amostras eu não consigo extrair o DNA viral para que eu faça o sequenciamento e confirme uma reinfecção. Então, sim, a gente tem clareza de que temos, provavelmente, um número maior de casos de reinfecção do que a gente conseguiu confirmar“ afirma Daniela.

No total, foram 403 notificações registradas para reinfecção em Minas, das quais, 218, ou seja, mais da metade, tiveram exames considerados inconclusivos, e 4 notificações foram descartadas. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a conservação inadequada das amostras pode ter impactado nos resultados.

Dos 180 casos investigados, 62% eram mulheres, e 38% homens. A faixa etária com mais ocorrências foi de 20 a 39 anos, representando 44,8% dos casos. Além disso, 57 das 180 notificações foram em BH.

A virologista Jordana Coelho explica que, mesmo aqueles que já se vacinaram, devem continuar atentos às medidas de proteção sanitária. Isso porque a maior circulação do vírus aumenta sua capacidade de gerar mutações e novas variantes.

"Com isso, nós vamos ter constantemente novos indivíduos se infectando ou reinfectando, garantindo uma manutenção da circulação viral", explica.

Fonte: G1Minas


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